Portfolio

IRA! "Meninos da Rua Paulo" 1991

Edgard Scandurra-(guitarra/vocais) Nasi - (voz) Ricardo Gaspa (baixo) André Jung - (bateria) * Convidados: Dino Vicente - (teclados) Nico Nicolaievsky - (acordeão) Os Lázaros (Edgard e Marcos Scandurra), Miguel Barella e Fábio Golfeti) - Violões em "Um Dia Como Hoje" Vilma Barbosa - Pergunta em: "O Ladrão era Eu"

Gravado No Mosh Studio, SP, 1991 Engenheiro: Luis Paulo Serafim Assistentes: Sidney Garcia e Silas Godoi, Masterização: Luis Carlos - Microservice Corte: José Oswaldo Martins-BMG * Capa:. Alfredo Maeóca * Foto: Cláudio Elizabetsky * Ilustração: Yukio Sato .

 

Produzido por  Geraldo Darbilly e Pena Schimidt

GUETO "Estação Primeira" 1987

Promovendo a mistura de rap, samba, funk e baião, o Gueto gravou o primeiro disco em 1987, "Estação Primeira", depois de shows no Rio e São Paulo. Além dos quatro integrantes do conjunto (Márcio, Júlio César, Marcola e Edson-X), participaram do disco de estréia o trombonista Raul de Souza e o percussionista Luiz Batera. Desse disco, destacaram-se as músicas "G.U.E.T.O." e "Borboleta Psicodélica". A mistura entre pop, rock, heavy e ritmos brasileiros promovida pelo Gueto em seu início foi precursora, considerada atualmente à frente de sua época.


“Estação Primeira” foi o álbum de estréia que de saída já veio com convidados ilustres como o genial trombonista Raul de Souza, o tecladista Paulo Calazans, o baterista e produtor Geraldo D’Arbilly (do Blue Rondo a la Turk, Peso...) e até o DJ Malboro foi chamado para o “Scratch”. Aliás, é bom lembrar, D’Arbilly e Pena Schmidt foram as feras responsáveis pela produção deste super disco. De quebra, tem ainda para ilustrar a capa, as fotos de Klaus Mitteldorf.

O Gueto gravou outros álbuns, mas nenhum chegou aos pés de “Estação Primeira”. Confiram...


Produzido por Geraldo D'arbilly & Peninha Schimidt

1987, Warner

 

 

Picassos Falsos "Super Carioca" 1988

 

“Supercarioca”, um dos clássicos do rock brasileiro

Com o primeiro disco lançado e tendo o seu nome mais reconhecido no país, o Picassos estava prestes a lançar uma pérola. O segundo trabalho da banda, “Supercarioca”, de 1988, é considerado um dos melhores da história do rock nacional. 

Mas foi com "Supercarioca" que o Picassos Falsos radicalizou o conceito de misturar rock com música brasileira. Apesar de não ter feito o mesmo sucesso que o disco anterior, "Supercarioca" é tido até hoje pela crítica e por artistas como um dos trabalhos mais inovadores da sua geração.

 

Humberto Effe, que, sozinho ou (bem) acompanhado assina as onze músicas de Supercarioca, canta – ou melhor, interpreta – ora com a malemolência de um sambista, ora com a virulência de um roqueiro, quase sempre juntando as duas pontas que com ele parecem mais próximas do que se supõe. Sim, o funk, o afoxé, o maracatu e outros ritmos mais são facilmente detectados, mas é justamente nessas duas pontas – o samba e o rock e o encontro harmônico delas – é onde reside o grande segredo. Jimi Hendrix ecoa no mesmo disco em que a já citada “Marlene” traz trecho de “Último Desejo” de Noel Rosa. Não há dificuldade para se notar a influência do passado da música popular brasileira na criação de Supercarioca. O olhar que é lançado lá atrás e captura a beleza que há naquela música é importante para jogar o Picassos Falsos no futuro. Estamos aqui em 2007, ressaltando o que eles fizeram quase vinte anos atrás. E muito vai se falar de novo neste Supercarioca.  (Henrique Crespo )


Ficha Técnica


Álbum: Supercarioca

Artista: Picassos Falsos

Ano de lançamento: 1988

Gravadora: Plug/RCA

Produção: Geraldo Darbilly

Inocentes "Adeus Carne" 1987

O segundo disco pela multinacional sai no ano seguinte, 1987, e se chama “Adeus Carne”. Dessa vez é um LP produzido por Geraldo Darbilly e Pena Schmidth. E contém hits que martelaram as rádios rock, como “Pátria Amada”, “Tambores” e “Cidade Chumbo”. O show de lançamento, realizado no Center Norte, no estacionamento do shopping na zona norte de São Paulo, reúne mais de dez mil pessoas.

O Inocentes, uma das primeiras e mais importantes bandas punks brasileiras, foi formada em 1981 com a união de duas bandas da periferia de São Paulo, o Restos de Nada e o Condutores de Cadáveres. O nome Inocentes teria sido inspirado em uma música dos primórdios do punk inglês, de John Cooper Clarke, “Innocents”, que fez parte da coletânea “Streets” do selo Beggar’s Banquet.

Foram os precursores do movimento punk no Brasil e, com sua atitude e postura, exerceram e continuam exercendo influência declarada em diversas bandas do cenário alternativo. 

Adeus Carne foi, oficialmente, o primeiro LP dos Inocentes na Warner, já que Pânico em S.P. foi na verdade um EP (vinil com apenas seis faixas). É também o disco mais coeso dos três desta fornada da Warner e também o disco com os melhores arranjos. Aqui temos uma resenha distribuída à imprensa e aos lojistas:

 
Adeus Carne, é o primeiro LP da história do Inocentes, saiu em 1987 ainda sob as cinzas do EP Pânico em SP que havia saído um ano antes. A música "Pátria Amada" que abre o disco, resumia o sentimento de todo brasileiro naquele momento, pós fracasso do Plano Cruzado, e foi direto para o top 10 das rádios rock de todo país. É o primeiro disco conceitual da banda, o nome é o significado da palavra Carnaval e por isso mesmo ele termina em samba com uma versão avassaladora de "Pesadelo" do Paulo César Pinheiro, e teve hits que continuam na memória como as músicas "Cidade Chumbo" e "Tambores", produzido por Pena Schimdth e Geraldo D'Arbily, teve seu som de guitarras elogiado até por Herbert Vianna.
 

MUSICAS:

01. Pátria Amada

02. Eu

03. Morrer aos 18

04. Não Sei Quem Sou

05. Tambores

06. Não é Permitido

07. Em Pedaços

08. Cidade Chumbo

09. Na Sarjeta

10. Pesadelo

11. Adeus Carne


Produzido por Geraldo D'arbilly & Peninha Schimidt

1987, Warner Bros.

Subviventes "Lutar" 1995

Banda de Punk Rock do ABC.

 

Produzido e Mixado por Geraldo Darbilly

Subviventes "Tão Forte Quanto o Tempo" 1999

Banda de Punk Rock do ABC.

 

Produzido e Mixado por Geraldo Darbilly


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