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O Peso "Em Busca do Tempo Perdido" 1975

    O álbum traz o hit Cabeça Feita (de Gastão Lamounier/Tibério Gaspar) ao vivo, além de hard rock e belíssimas baladas à la Faces, e um longo blues, com a participação de Zé da Gaita na própria, dedicado "com respeito" a B. B. King. Outro ídolo da banda, que se faz presente com sua influência no disco é o guitarrista Jeff Beck, também citado entre os agradecimentos especiais, ao lado de Eramos Carlos, com que O'Meara tocou no clássico Projeto Salva-Terra.

    O grupo formado em Fortaleza participou do VII Festival da Canção com a música O Pente, e dos grandes shows ao vivo da época, destacando-se pela energia e qualidade técnica, especialmente de seu guitarrista. Também tocaram com Zé Ramalho, no início da carreira, em shows no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro.


Musicos:

Luis Carlos Porto: Vocais

Gabriel O'meara:  Guitarras

Constan Papinianu: Teclados

Carlinhos Scart: Baixo

Geraldo D'arbilly: Bateria em: 1-Sou louco por você / 2-Não fique triste. / 3-Me chama de amor. / 4-Só agora (Estou amando). / 5-Blues. / 6-Lucifer. / 7-Boca louca. / 8-Cabeça feita.

Carlos Graça: Batera em "Eu não sei de nada" e "Em busca do tempo perdido".


1975  Polydor 

 

"Há muito -sendo mais exato, desde o ano passado- que não fazia um post da séria série Crássicos G&B. Sendo assim, para abrir com chave de ouro a edição 2008, escolhi o que considero um dos melhores trabalhos de rock já lançados por uma banda tupiniquim: 'Em Busca Do Tempo Perdido', do Peso (ou O Peso, como alguns preferem). Ok, vocês devem estar pensando: 'Porra, de novo esse disco? Todo blog que entro tem esse disco do hipopótamo!!!'. Bem, se assim é, deve realmente haver algum excelente motivo. Mas é bom lembrar que nem sempre foi assim. Há até uns 10 anos, este LP era item de colecionador. Por sorte minha, fui o feliz proprietário de 2 exemplares, um deles lacrado até o ano de 1998 quando adquiri meu primeiro gravador de CD e comecei a fuçar programas de manipulação de áudio e descobri o, hoje, jurássico Soundforge 4 (ou SANTOforge para os mais íntimos).

Meu próximo passo foi adquirir coragem para deslacrar aquele objeto de culto e digitalizá-lo. Para tanto, apesar de possuir um bom equipamento, abusei da paciência de um parceiro, André e seu Technichs MK II, e assim fizemos uma ripagem, por si só, extremamente satisfatória devido à virgindade do vinil e ao excelente equipamento utilizado. Mesmo assim, gastei na pós-produção em torno de 60 horas pendurado em um Pentium I, com 64m de RAM e batendo cabeça com o tal do Soundforge 4 até que ficasse satisfeito com o resultado. Bom, não preciso dizer que essa minha digitalização poderia derrubar o preço do exemplar em vinil e, antes que isso acontecesse, desfiz-me de um dos meus exemplares (o mais surrado, é lógico) e desovei o CDR remasterizado no mercado -com capa em padrão mini-LP, rótulo e encarte!!!

Surprise!!! Nem eu desconfiava que houvessem tantos fãs de Peso perdidos por aí. Tá...tudo bem...admito que ganhei um troco bacana mas, nessa época, quem tivesse um gravador de cd acabava por fazer desses 'trabalhinhos'. Atire a primeira pedra quem não o fez!


Agora voltemos o filme para contar um pouco da minha relação com a banda, até mesmo para tentar justificar o porquê de meu entusiasmo com seu trabalho. Estamos em 1975 e eu, já um descolado adolescente de 16 anos e testemunha de diversos e antológicos shows nacionais e internacionais, adquiri ingressos para um festival no campo -ainda em General Severiano- de meu querido e glorioso clube, Botafogo, com algumas das melhores bandas brazucas da época, além de Raul Seixas, Erasmo Carlos, Rita Lee, etc. Estou me referindo à primeira edição do Hollywood Rock e entre estas bandas baixaram por lá Vímana, Veludo, O Terço, Mutantes -todos já bastante meus conhecidos e representantes do prog rock que dominava a cena àquela época- e uma solitária representante do bom e velho blues/rock: PESO. Foi paixão à primeira audição. Até porque foi a primeira vez que assisti uma banda nacional fazendo hard, blues e southern no nível de uma boa banda gringa com timbres e riffs de guitarra matadores, bateria trovejante, um baixo com pulsação e groove animais, piano e Hammond no melhor estilo sulista e uma voz poderosamente encharcada de álcool. E não fui somente eu a pensar assim pois foi indescritível o sucesso alcançado naquela apresentação por Luiz Carlos Porto (vocais), Gabriel O'Meara (guitarras), Constant Papineanu (teclados), Carlos Scart (baixo) e Geraldo D'Arbilly (bateria) com todos pulando e cantando o refrão da, até então, ilustre desconhecida 'Cabeça Feita'. A partir daí não perdi um show do circuito zona sul dos caras e assim que a bolacha chegou às prateleiras eu já estava de posse do meu exemplar previamente encomendado na lojinha do Luiz na Galeria Condor. Não parava de escutar aquele disco tentando tirar cada nota executada por O'Meara, principalmente a introdução e os solos de 'Blues'. Daí o motivo de ter adquirido um segundo exemplar e tê-lo mantido lacrado por mais de 20 anos.


De tanto estar na fila do gargarejo, passei a espertamente chegar mais cedo ainda aos teatros e ajudá-los a descarregar equipamento o que me credenciou a assistir muitos shows no esquema 0800. Pena essa excelente fase ter durado tão pouco -em menos de 2 anos as mudanças na formação tornariam-se uma constante e até o amigo de longa data Zé Da Gaita chegou a atuar como vocalista até à implosão- pois tinham um potencial enorme.

Este disco é uma das maiores provas do completo descaso da indústria fonográfica nacional para com seus tesouros. Como é possível uma obra em pé de igualdade com clássicos como 'Fruto Proibido' (Rita Lee & Tutti-Frutti), 'Made In Brazil' (Made In Brazil), 'É Proibido Fumar' (A Bolha) e 'Você Sabe Qual O Melhor Remédio' (Tutti-Frutti), itens obrigatórios em qualquer cdteca de rock (com 'R') nacional, continuar inédita em CD até hoje?

Esta versão que disponibilizo é exatamente a minha digitalização original com mais uma passada de régua no Soundforge 9 -encontrei apenas 3 pequenos clicks já devidamente removidos- para imprimir um pouco mais de pressão, mas sempre respeitando as características originais da gravação. Ah, também dei uma melhorada nas fraquiiiinhas 'Pente' e 'Suzi', faixas comumente adicionadas a este álbum mas na verdade muito anteriores, e as incluí como faixas bônus.

Tenho plena consciência de que o distanciamento crítico é o melhor caminho para o fortalecimento ou a total ruptura de conceitos que criamos a respeito de obras que amamos ou detestamos. No caso deste trabalho, apesar da ingenuidade e alienação de seu texto, o laço se fortaleceu constantemente durante todos estes anos pois sua qualidade é inquestionável não só para os padrões -musicais e de produção- da década de seu lançamento mas como parâmetro para a música que estamos sendo obrigados a consumir hoje neste país."


Lagrima Psicodélica.

"Há muito -sendo mais exato, desde o ano passado- que não fazia um post da séria série Crássicos G&B. Sendo assim, para abrir com chave de ouro a edição 2008, escolhi o que considero um dos melhores trabalhos de rock já lançados por uma banda tupiniquim: 'Em Busca Do Tempo Perdido', do Peso (ou O Peso, como alguns preferem). Ok, vocês devem estar pensando: 'Porra, de novo esse disco? Todo blog que entro tem esse disco do hipopótamo!!!'. Bem, se assim é, deve realmente haver algum excelente motivo. Mas é bom lembrar que nem sempre foi assim. Há até uns 10 anos, este LP era item de colecionador. Por sorte minha, fui o feliz proprietário de 2 exemplares, um deles lacrado até o ano de 1998 quando adquiri meu primeiro gravador de CD e comecei a fuçar programas de manipulação de áudio e descobri o, hoje, jurássico Soundforge 4 (ou SANTOforge para os mais íntimos).

Meu próximo passo foi adquirir coragem para deslacrar aquele objeto de culto e digitalizá-lo. Para tanto, apesar de possuir um bom equipamento, abusei da paciência de um parceiro, André e seu Technichs MK II, e assim fizemos uma ripagem, por si só, extremamente satisfatória devido à virgindade do vinil e ao excelente equipamento utilizado. Mesmo assim, gastei na pós-produção em torno de 60 horas pendurado em um Pentium I, com 64m de RAM e batendo cabeça com o tal do Soundforge 4 até que ficasse satisfeito com o resultado. Bom, não preciso dizer que essa minha digitalização poderia derrubar o preço do exemplar em vinil e, antes que isso acontecesse, desfiz-me de um dos meus exemplares (o mais surrado, é lógico) e desovei o CDR remasterizado no mercado -com capa em padrão mini-LP, rótulo e encarte!!!

Surprise!!! Nem eu desconfiava que houvessem tantos fãs de Peso perdidos por aí. Tá...tudo bem...admito que ganhei um troco bacana mas, nessa época, quem tivesse um gravador de cd acabava por fazer desses 'trabalhinhos'. Atire a primeira pedra quem não o fez!


Agora voltemos o filme para contar um pouco da minha relação com a banda, até mesmo para tentar justificar o porquê de meu entusiasmo com seu trabalho. Estamos em 1975 e eu, já um descolado adolescente de 16 anos e testemunha de diversos e antológicos shows nacionais e internacionais, adquiri ingressos para um festival no campo -ainda em General Severiano- de meu querido e glorioso clube, Botafogo, com algumas das melhores bandas brazucas da época, além de Raul Seixas, Erasmo Carlos, Rita Lee, etc. Estou me referindo à primeira edição do Hollywood Rock e entre estas bandas baixaram por lá Vímana, Veludo, O Terço, Mutantes -todos já bastante meus conhecidos e representantes do prog rock que dominava a cena àquela época- e uma solitária representante do bom e velho blues/rock: PESO. Foi paixão à primeira audição. Até porque foi a primeira vez que assisti uma banda nacional fazendo hard, blues e southern no nível de uma boa banda gringa com timbres e riffs de guitarra matadores, bateria trovejante, um baixo com pulsação e groove animais, piano e Hammond no melhor estilo sulista e uma voz poderosamente encharcada de álcool. E não fui somente eu a pensar assim pois foi indescritível o sucesso alcançado naquela apresentação por Luiz Carlos Porto (vocais), Gabriel O'Meara (guitarras), Constant Papineanu (teclados), Carlos Scart (baixo) e Geraldo D'Arbilly (bateria) com todos pulando e cantando o refrão da, até então, ilustre desconhecida 'Cabeça Feita'. A partir daí não perdi um show do circuito zona sul dos caras e assim que a bolacha chegou às prateleiras eu já estava de posse do meu exemplar previamente encomendado na lojinha do Luiz na Galeria Condor. Não parava de escutar aquele disco tentando tirar cada nota executada por O'Meara, principalmente a introdução e os solos de 'Blues'. Daí o motivo de ter adquirido um segundo exemplar e tê-lo mantido lacrado por mais de 20 anos.


De tanto estar na fila do gargarejo, passei a espertamente chegar mais cedo ainda aos teatros e ajudá-los a descarregar equipamento o que me credenciou a assistir muitos shows no esquema 0800. Pena essa excelente fase ter durado tão pouco -em menos de 2 anos as mudanças na formação tornariam-se uma constante e até o amigo de longa data Zé Da Gaita chegou a atuar como vocalista até à implosão- pois tinham um potencial enorme.

Este disco é uma das maiores provas do completo descaso da indústria fonográfica nacional para com seus tesouros. Como é possível uma obra em pé de igualdade com clássicos como 'Fruto Proibido' (Rita Lee & Tutti-Frutti), 'Made In Brazil' (Made In Brazil), 'É Proibido Fumar' (A Bolha) e 'Você Sabe Qual O Melhor Remédio' (Tutti-Frutti), itens obrigatórios em qualquer cdteca de rock (com 'R') nacional, continuar inédita em CD até hoje?

Esta versão que disponibilizo é exatamente a minha digitalização original com mais uma passada de régua no Soundforge 9 -encontrei apenas 3 pequenos clicks já devidamente removidos- para imprimir um pouco mais de pressão, mas sempre respeitando as características originais da gravação. Ah, também dei uma melhorada nas fraquiiiinhas 'Pente' e 'Suzi', faixas comumente adicionadas a este álbum mas na verdade muito anteriores, e as incluí como faixas bônus.

Tenho plena consciência de que o distanciamento crítico é o melhor caminho para o fortalecimento ou a total ruptura de conceitos que criamos a respeito de obras que amamos ou detestamos. No caso deste trabalho, apesar da ingenuidade e alienação de seu texto, o laço se fortaleceu constantemente durante todos estes anos pois sua qualidade é inquestionável não só para os padrões -musicais e de produção- da década de seu lançamento mas como parâmetro para a música que estamos sendo obrigados a consumir hoje neste país."


Lagrima Psicodélica:

 

 

BLUE RONDO A LA TURK _ Me And Mr Sanchez (1981 UK)

Blue Rondo à la Turk foi um a banda pop britânica, que contou com Chris Sullivan nos vocais, Geraldo Darbilly (bateria e percussão), Mark Reilly (guitarra), Moisés Monte Bassie (saxofone), Mick "Lloyd" Bynoe (percussão), Art Collins (saxofone), Kito Poncioni (baixo), Christos Tolerab (vocal), Peter Tholo Tsegona (trompete), e Daniel White (teclados).

Eles tiveram dois singles no topo da lista dos mais vendidos na Inglaterra.

O primeiro foi chamado de "Me and Mr Sanchez", que foi lançado pela gravadora Virgin Records. Ele entrou no UK Singles Chart em 14 de novembro de 1981, e alcançou o número 40, que estava no top 40 durante quatro semanas.

Seu sucesso segundo gráfico foi "Klactoveesedstein", que entrou na parada em 13 de Março de 1982 e alcançou o número 50, permanecendo no top 100 durante 24 semanas.

Me and Mr Sanchez" foi número um no Brasil por três meses e foi a música tema para a Copa do Mundo de 1982.

Eles também lançaram um álbum, "Chewing The Fat", que entrou no UK Albums Chart. Lançado pela gravadora Noir Diable, ele entrou na parada em 6 de novembro de 1982. Ele permaneceu nas paradas por seis meses.
Lançaram o terçeiro album "Bee, Nees & Chiken Elbows", em 1984, e tiveram 12 singles lançados durante toda a carreira.

BLUE RONDO A LA TURK _ Klacto Vee Sedstein (1982 UK)

Blue Rondo à la Turk foi um a banda pop britânica, formada por:

Chris Sullivan (Vocais)
Geraldo Darbilly (bateria e percussão),
Mark Reilly (guitarra),
Moisés Monte Bassie (saxofone),
Mick "Lloyd" Bynoe (percussão),
Art Collins (saxofone),
Kito Poncioni (baixo),
Christos Tolerab (vocal),
Peter Tholo Tsegona (trompete),
Daniel White (teclados).

BLUE RONDO A LA TURK - "Carioca" (1982 UK)

Blue Rondo à la Turk foi um a banda pop britânica, formada por:

Chris Sullivan nos vocais,
Christos Tolerab (vocal),
Geraldo Darbilly (bateria e percussão),
Mark Reilly (guitarra),
Moisés Monte Bassie (saxofone),
Mick "Lloyd" Bynoe (percussão),
Art Collins (saxofone),
Kito Poncioni (baixo),
Christos Tolerab (vocal),
Peter Tholo Tsegona (trompete),
Daniel White (teclados).

BLUE RONDO A LA TURK _ "Carioca" (1982 UK) Back Cover

Blue Rondo à la Turk foi um a banda pop britânica, formada por:

Chris Sullivan nos vocais,
Christos Tolerab (vocal),
Geraldo Darbilly (bateria e percussão),
Mark Reilly (guitarra),
Moisés Monte Bassie (saxofone),
Mick "Lloyd" Bynoe (percussão),
Art Collins (saxofone),
Kito Poncioni (baixo),
Christos Tolerab (vocal),
Peter Tholo Tsegona (trompete),
Daniel White (teclados).

BLUE RONDO A LA TURK _ Chewing The Fat (1982 UK)

Blue Rondo à la Turk foi um a banda pop britânica, formada por:

Chris Sullivan (Vocais)
Geraldo Darbilly (bateria e percussão),
Mark Reilly (guitarra),
Moisés Monte Bassie (saxofone),
Mick "Lloyd" Bynoe (percussão),
Art Collins (saxofone),
Kito Poncioni (baixo),
Christos Tolerab (vocal),
Peter Tholo Tsegona (trompete),
Daniel White (teclados).


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